segunda-feira, 3 de maio de 2010

ASCENDENDO A CHAMA

Ontem tive a oportunidade de ouvir o testemunho de um médico que trabalha como missionário no Senegal. Os testemunhos, as vitórias, conquistas apesar das dificuldades que um campo aparentemente hostil apresenta nos faz repensar o nosso chamado.

Afinal, para que fomos chamados? Para que VOCÊ foi chamado? Qual a sua proposta de vida? Essas entre outras perguntas devem fazer parte do nosso exercício diário e análise da nossa caminhada com Deus aqui nesta terra. Quem somos e para onde vamos e o que devemos fazer enquanto aqui.

Ouvi desse mesmo missionário a triste estatística de que ao contrário do que alguns pensam, os cristãos que se oferecem para o trabalho como missionário em alguns países vem decrescendo. Em se falando de mundo muçulmano, e o Senegal é parte dele, países como Arábia Saudita, Iêmen, Egito, Iraque, Irã têm clamado: “passa pela Macedônia e ajuda-nos”. A igreja resistente a fogo e ferro dessas nações tem pedido ajuda de fora.

A questão é que quase sempre essas informações nos são repassadas enquanto estamos assentados comodamente em nossos bancos, nos cultos de domingo, e não nos acompanham quando voltamos para casa e deixamos lá na “igreja” todo esse fardo. Eu mesmo preciso confessar que quase sempre me esqueço dessa e outras realidade quanto volto para o meu convívio familiar.

Bem, afinal de contas, o que fazer para solucionar essa questão? Como ascender a chama de missões em meio a uma igreja fria e indiferente ao que se passa fora de suas quatro paredes? Falando da minha própria experiência gostaria de sugerir que precisamos de cristãos “acesos” de brasas vivas que incendeiem outros e assim por diante. Esses cristãos podem tranquilamente ser chamados de “mobilizadores”: pessoas que acordem outros para a realidade missionária atual.

Mas não se trata simplesmente de mobilizar, pois ninguém pode fazer isso sem ser antes mobilizado. Mas por quem? O Espírito Santo é o encarregado de nos incendiar para que possamos incendiar outros. Quando pensamos em fogo, logo nos vem a idéia de um grande fogaréu e nunca de pequenas chamas que ao serem assopradas incendeiam o ambiente ao redor. É assim que acontece. Precisamos de voluntários que doem mais que sangue, mas também o calor que outros precisam para se aquecer. VOCÊ PODE SER UM DESSES!!!

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