FUTEBOL E MISSÕES COMBINAM?
O vídeo acima exemplifica muito bem aquilo que estou querendo compartilhar. Nele podemos ver o poder do esporte, mais especificamente o futebol, e mais ainda o futebol brasileiro para romper as fronteiras culturais ou até mesmo religiosas. E olha que estamos falando de Judeus e Palestinos.
Este ano estará nas telas dos cinemas em todo o Brasil um filme que mostra essa mesma tendência: Invictus estrelado por Morgan Freeman e Matt Damon. Nele o Rugby um esporte tipicamente americano ou “branco” ganha popularidade na África do Sul, unindo as raças bem no meio do “apartheid” numa mesma paixão nacional, incluindo até o “Nobel da Paz 1993” Nelson Mandela.
Bem, mas o que tudo isso tem a ver com missões? Acho que vocês já descobriram a resposta nesta “altura do campeonato”. O futebol brasileiro tem sido uma ferramenta incrível na aproximação de pessoas, culturas e línguas. O presidente Lula recentemente propôs um jogo amistoso entre a seleção brasileira cuja resposta dos Presidentes Mahmoud Abbas, e Shimon Peres são esperadas em Março deste ano. Esta é uma porta aberta para o testemunho de jogadores cristãos entre os povos do mundo inteiro. Todos querem ouvir o que um Kaká tem a dizer. Países assim chamados “fechados” para o testemunho de missionários, repentinamente abrem as suas portas para esses “atletas missionários”. Países como a Arábia Saudita onde é expressamente proibido “evangelizar” seja lá de que forma, estão abertos e até ansiosos por receberem tais atletas e treinadores.
Atletas de Cristo é um ministério que surgiu no Brasil na década de 80 diante da necessidade de se testemunhar entre os atletas de todas as modalidades dando o “pontapé inicial” nessa direção. No começo tudo foi muito difícil e até mal entendido pelas igrejas já tão acostumadas aos métodos evangelísticos “comuns”. Segundo informação no próprio site a visão desse ministério “é que o mundo todo possa ser alcançado para Cristo através da linguagem universal do esporte. Nossa MISSÃO é levar o atleta a Jesus Cristo a fim de levar o Evangelho ao mundo através do atleta.”
Tenho amigos missionários atletas que fizeram e fazem um trabalho importante ensinando futebol a crianças, adolescente e jovens nos países fechados para o evangelismo tradicional. O testemunho deles é empolgante, as histórias são muitas e comoventes e os resultados são reais e tudo isso nos faz dar glória a Deus por esse trabalho maravilhoso, muitas vezes desacreditado e criticado por aqueles que infelizmente ainda teimam em manter métodos e estratégias antigas em meio a um mundo necessitado e em constante transformação. Um deles contou como chegou a testemunhar até diante das câmeras de televisão em rede nacional em um país onde não é permitido falar de Cristo.
Deus é criativo, nós é que muitas vezes colocamos limites e empecilhos por causa da nossa visão curta e obstinada. Ele usa meios e estratégias que nunca pensaríamos em usar em determinadas situações e tempos. O Futebol é nosso, dizem alguns; O Brasil é o país do futebol falam outros. Não quero ser etnocêntrico, mas também preciso ser sincero e por isso creio sim, que Deus deu a nós essa ferramenta ou habilidade e assim somos responsáveis quanto ao seu bom uso. Infelizmente não sou “bom de bola”. Nas vezes em que tentei sempre me saí mal e os que me conhecem sabem disso. Mas se por um lado não posso estar no campo, quero “vestir a camisa” e fazer parte da torcida. Torço sim, como bom brasileiro para que possamos novamente levantar a taça na África do Sul em Junho, mas principalmente como cristão torço para um movimento missionário novo entre os nossos atletas cristãos; que eles saibam alcançar a maior vitória que alguém possa almejar: GANHAR ALMAS PARA O REINO DE DEUS. Isso traz glória para o Seu nome e progresso na conclusão da Grande Comissão.
Quanto à pergunta no título dessa postagem respondo com a própria Palavra de Deus: “Porque Dele, e por Ele, e para Ele são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém! (Rm. 11:36).


0 comentários:
Postar um comentário