Dizem que é possível conhecer os moradores ao observar a casa onde vivem. Por exemplo: uma casa com sala muito grande nos diz que os donos gostam de receber, de compartilhar, de reunir com seus amigos e familiares. Uma casa onde a cozinha é maior que os outros cômodos indica que a dona dela gosta de cozinhar e por conseguinte a família gosta de boa comida, e assim por diante.
Na igreja também pode se aplicar esta verdade. Observando a sua programação, o modelo de culto, os cânticos, o quadro de aviso, a pregação ou o boletim entre outros, podemos ver qual direção esta igreja segue; quais são as suas prioridades, seu foco e visão.
Existem dois tipos de igrejas quando a questão é missões: uma, onde missões mundiais é um programa e outra onde é uma prioridade. Nas igrejas onde missões é apenas um programa, a agenda se “expreme” para encaixar um culto missionário, uma conferencia anual ou outra atividade parecida. O boletim mal oferece espaço para se falar da evangelização mundial e das questões internacionais. Tudo é local desde que a localidade seja o próprio espaço onde a igreja foi construída. Não se fala das necessidades das nações, dos povos não alcançados, da tradução da Bíblia para outras línguas, da igreja perseguida. Afinal porque ir para outro país uma vez que existe tanta necessidade aqui mesmo, dizem seus líderes e esta necessidade enfatizada quase sempre se refere às da própria igreja. Quando existe uma conferência missionária, ela é sempre preparada em cima da hora, e por isso mesmo os pregadores são os mesmos do ano passado, as mensagens repetidas, que não incomodam os ouvintes e nem exigem deles um posicionamento após a pregação. Os recursos são poucos, pois gastaram muito na nova pintura e por isso é preciso economizar. A conferência e o culto mensal não dão continuidade e nem são progressivos. Tudo parece repetitivo e pouco atraente uma vez que não existem desafios a ser vencidos ou conquistados. Uma semana após o evento ninguém mais se lembra do que foi falado ou orado (quando existe oração). A próxima programação simplesmente apaga tudo o que foi feito, para se fazer tudo de novo no próximo ano. Na igreja onde missões é um programa tudo é inerte, sem nexo, sem sal; tudo é morto.
Por outro lado existem as igrejas que têm a evangelização mundial como prioridade. Tudo nela “cheira” a missões desde a sua decoração até os cânticos e as pregações. Missões está impregnada não somente no coração dos membros, mas em todos os seus departamentos. Os desafios sempre são alcançados e outros maiores são estabelecidos. Se algum projeto é grande demais para a realidade da igreja, ela logo se envolve em alguma parceria com outras igrejas, trabalhando junto e semeando para o Reino e não somente para o bem próprio. Ela sempre está á frente quando se trata dos desafios missionários e nunca espera que outros façam para depois se envolver. As nações e suas necessidades estão sempre em pauta. Os cultos são vivos e interessantes e todos se sentem parte da tarefa da evangelização mundial, não importando qual seja o dom ou habilidade; todos querem participar. O pastor é engajado e incentiva os membros a se envolverem, o que eles respondem imediatamente, ofertando com alegria.
Esses dois modelos são opcionais, ou seja, a igreja escolhe qual deles ela quer abraçar. Contudo gostaria de dizer que essas escolhas falam de obediência, expansão e vida. Missões é a base para a Bíblia e não o contrário. Amar missões é amar a Deus e ao próximo. É encontrar o verdadeiro sentido da vida cristã; é ser parecido com Jesus!
Bem, antes de terminar e que você faça a sua avaliação, gostaria de lembrar que a igreja não é um edifício, mas os crentes que nela se reúnem. Desta forma, se a sua igreja tem missões como programa ou prioridade isso também tem a ver com você.
QUE DEUS O ABENÇOE!
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1 comentários:
Missões é prioridade... Prioridade de Deus!!! As igrejas que fazem por opção precisam se adequar porque elas estão fora de foco!!!
Abraço a todos!!!
Bárbara Brant
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