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| Protestos no Egito |
Como era de se esperar, o palco dos acontecimentos é o mundo islâmico, e a expectativa é de que tudo isso traga enfim a tão sonhada “paz mundial”. As mudanças de governo não somente expressam um desconforto do mundo com alguns governos ditatoriais da atualidade, mas também uma insatisfação ou mesmo decepção com o homem, como um ser incapaz de lidar com situações complexas e que vão além da capacidade meramente humana de resolvê- los, por terem um cerne essencialmente espiritual.
As águas se revoltam num mar bravio e ameaçador e a Igreja tranquilamente dorme no porão. Como no caso do profeta Jonas, ainda insistimos em levar tudo para o nível meramente diplomático e político, incapazes de ver a realidade espiritual e o momento dramático em que vivemos. Agora não é hora de dormir e os povos envolvidos sabem muito bem disso. O levante armado se torna cada vez mais ferrenho e barulhento. Infelizmente as armas humanas, apesar de poderosas e bem usadas, não podem vencer uma batalha que é espiritual em sua essência.
O mundo precisa da Igreja, como sempre precisou, mas nunca tão comprometida e engajada; nunca tão “na brecha” como agora. O Egito tomou a dianteira, mas outros estão na fila e chegando. Precisamos de olhos espirituais para ver mais longe.
Uma vez os discípulos perguntaram a Jesus quando seria o tempo em que Ele restauraria o Reino. A resposta sabemos de cor, pois aprendemos ainda na Escola Dominical, e enquanto esperamos a restauração do “nosso” reino; das nossas coisas e interesses, existe algo maior acontecendo. Você pode ver?


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